TRADUÇÃO: Irá a Sabotagem de Internet Chegar até aqui?

Irá a sabotagem de internet chegar aqui?
Depois que um cabo de rede submarino foi danificado no sul da Ásia, muitos se perguntam se foi proposital - e se poderia acontecer aqui.

O serviço de internet na Índia e no Oriente Médio falhou quando dois grandes cabos submarino, FLAG e SEA-ME-WE4, foram danificados em janeiro. A cobertura da mídia se focou na bagunça que os operadores de internet fizeram para reorganizar o tráfego efetivamente e colocar os negócios online novamente. Mas quando dois outros grandes cabos foram cortados no Mediterrâneo, teorias de conspiração e rumores de sabotagem começaram a circular. Afinal, guerrilha com cabos não é nada novo; os ingleses interromperam a circulação de inteligência alemã durante a Primeira Guerra Mundial ao atacarem cabos telegráficos oceânicos alemães. Poderiam estes cabos submarinos de internet se tornarem alvos importantes numa guerra de informação do século 21?

“Tantos cortes em uma área tão pequena em tão pouco tempo realmente parecem forçar um pouco as leis da probabilidade,” diz o Steve Bellovin, professor da Columbia University, um expert em segurança de redes de computadores. Infelizmente, não há nenhum motivo claro para que um grupo mal-intencionado organize um ataque sistemático nesses cabos. “Por exemplo, colocar um grampo na fibra óptica é mais fácil de fazer quando o cabo está cortado, mas agências de inteligência não gostam desse tipo de atividades chamativas, pouco discretas,” comenta Bellovin. “Eles não querem ser notados.”

E danos a estes cabos de fibra óptica, que geralmente resulta de arrastar âncoras de navios, operações de pesca e atividade sísmica, raramente impactam o serviço de internet de maneira significante; os provedores podem simplesmente repassar o tráfego por outros cabos diferentes. “Na maior parte dos cortes de cabos, ninguém acaba sabendo,” diz Ihab Tarazi, vice-presidente de planejamento de rede global da Verizon. “Só os cortes que chegam a derrubar uma parte significativa de uma rede específica poderiam isolar um país e chegar a ter um impacto real [no serviço de internet],” completa ele.

Muitos dos cabos submarinos são de posse privada de consórcios de provedores de internet. Estes grupos levam muito a sério a segurança dos cabos. Cabos geralmente são substituídos muito antes de chegarem ao fim de seu tempo de vida de 25 anos; o cabo mais antigo no sistema SEA-ME-WE4 foi colocado a serviço em dezembro de 2005. “Resumindo, não há nada sobre estes sistemas de cabos que os torne antigos ou vulneráveis,” diz Tarazi. Ele explica que cada cabo é envolvido em uma grossa camada de aço para protegê-lo, e muitos cabos ainda são enterrados para maior proteção. Além disso, cada estação de cabos tem um centro de operações de rede para realizar manutenção e vigilância in-loco. David Coughlan, vice-presidente sênior da Tyco Telecommunications, comenta que as companhias que gerenciam as redes submarinas chegam até a contratar um navio de um fornecedor de cabos para cuidar de um único cabo. “Nós somos pagos taxas de espera por termos um navio com os suprimentos necessários pronto para sair e reparar cabos o mais rápido possível depois de um corte,” diz ele.

Mesmo se os teóricos de conspiração estiverem certos - que o dano feito aos cabos foram atos de sabotagem - uma grande interrupção afetando de maneira significante o serviço de internet nos EUA é extraordinariamente improvável. Mais preocupante é o que Bellovin chama de um “routing attack” [“ataque de roteamento”] - um ataque baseado em internet nos protocolos de roteamento no DNS. No momento, um ataque físico nas nossas redes seria altamente ineficaz. Os EUA tem dúzias de conexões indo tanto pelos oceanos Atlântico e Pacífico, dando aos nossos provedores uma enorme variedade de opções para repassamento.

“Nós temos a capacidade, a diversidade, a inteligência e habilidade de mudar imediatamente nossos padrões de roteamento,” diz Tarazi. “Nós poderíamos suportar perder todas as conexões de toda Londres ou toda Nova York sem ter um impacto no negócio.” - Frank Washburn
Tradução e Adaptação: Rodrigo Ortiz

TRADUÇÃO: Experimentamos o (mais veloz) Firefox 3 Beta 4

Experimentamos o (mais veloz) Firefox 3 Beta 4
Tradução e adaptação: Rodrigo Ortiz

Uma semana depois do primeiro beta do Internet Explorer 8, a Mozilla Foundation tentou tirar um pouco da atenção sobre Redmond com seu próprio lançamento beta superior do browser de nova geração Firefox 3.

O novo beta conta com um gerenciador de downloads melhorado; zoom de página inteira; melhor integração com Vista, Mac OS e Linux; auto-preenchimento da location bar aprimorado; e melhor performance e uso de memória.

Na superfície, o novo beta Firefox 3 Beta 4 não parece muito diferente do Beta 3, mas a Mozilla afirma que ele incorpora mais de 900 melhorias desde a versão anterior. Dentre essas as principais seriam as de performance e uso de memória, e no teste inicial do beta pela PC Magazine, nós experimentamos uma navegação e leitura do programa claramente mais rápidas. Nós notamos, porém, crescimento do uso de memória enquanto permanecíamos em uma única página - PCMag.com - o qual cresceu de 50 Mbytes até mais de 60 durante o período de um minuto. O tempo de startup to browser foi grandemente melhorado, demorando apenas 2 segundos para abrir, comparado com os 25 segundos do primeiro beta.

O novo gerenciador de downloads sempre te mostra quanto tempo resta para seu download ser completado. Ele também conta com uma caixa de procura para que você possa encontrar um download anterior baseado no website que você encontrou o software. Um botão de pausa está à mão se você precisar da sua banda de conexão para outras tarefas no meio de um download grande.

Ícones, barras de ferramentas e estilos de menus para as versões de Windows Vista, Mac OS X e Linux do Firefox 3 agora são feitas para parecerem elementos de interface nativos daqueles sistemas operacionais. Para o Mac, Firefox usa agora widgets do OS X e verificação de ortografia em formulários web e suporta notificações Growl.

Uma das opções mais úteis do Firefox 3 - auto-preenchimento da location bar - se tornou ainda melhor. Quando você começa a digitar um endereço web na “location bar” (conhecida em outros lugares como “address bar” [barra de endereços]) o Firefox usa um algoritmo mais esperto e um display maior para ajudá-lo a chegar a um site que visitou anteriormente. De acordo com fontes da Mozilla: “Resultados são mostrados de acordo com sua freqüência (uma combinação de freqüência e o quão recente são as visitas a essa página) garantindo que você verá as opções mais relevantes. Um algoritmo adaptativo que pode aprender afina ainda mais os resultados aos seus padrões!”

O novo browser versão beta está disponível em 40 línguas para Windows, Mac OS X e Linux. Você pode obtê-lo pelo site de download do Mozilla Firefox (http://www.mozilla.com/en-US/firefox/all-beta.html). Lembre-se que o beta é usado para testes, desenvolvimento e relatar bugs, então não é recomendado para ser usado como seu browser primário. DIto isso, essa versão parece muito mais bem acabada, rápida e estável que as betas anteriores.

O time de desenvolvimento do Firefox determinou que eles precisarão produzir uma quinta beta do Firefox depois disso, pelo o número de bugs bloqueadores existentes no código atual. O prazo final interno para a beta 4 é 18 de Março e um lançamento geral irá seguir esse depois de duas semanas, se ele seguir o padrão dos lançamentos anteriores.

Nota do Editor: Essa notícia foi atualizada às 1:52 PM EDT com detalhes adicionais do Mozilla.